segunda-feira, 2 de maio de 2022

Amor como refrão – Czar D’alma.

 Amor como refrão – Czar D’alma.

 



Amor como refrão.

 

Acende a luz

Ascende a vida

Que por teus laços

Aos caminhos eternos reluz.



 

Ascende a plataforma do saber

Sabendo o quando precisamos aprender.

Deleita o sabor do viver, quando tudo for luz

A tua sombra também irá abraçar e acolher.

 



Vem, acende a chama

Que no peito por verdade clama.

Recita ao Messias tuas falas

Mas não as determina como inteiras.

 



Estende a mão, não reclama do pé o chão

Espera um pouco, muito da eternidade ainda vem.

Sopra ao ouvido dos ventos o quanto do sagrado ouro...

Há no sorriso da criança, do ancião e ainda em ti tu tens.

 



Mas, vem, levanta o caído, não culpa o ferido

Não espanca a esperança dos pecadores arrependidos.

Vem cada vida, alma e espírito e roga ao infinito Cristo

O quanto do muito, que tens ao tempo pedido e perdido.

 



Mas ainda é tempo, acende a chama, exalta a luz

Pode ser a esquina da roda da vida que lhe diz

Ou apenas um, poeta que vaga a procura da própria cruz.

Por que nada precisa ter sentido para ser lindo.

 



Que tua fé lhe guie

Que teu coração não condene

O pão seja por todos, repartido.

Cabe uma canção ao som dos perdidos.

 



Então, vem! Ascende, acende e atente

Para cada soldado da vida ainda perdido...

Uns procuram canções, alguns perdões...

Mas todos querem 




amor como refrão.

 


 Amor como refrão – Czar D’alma.

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Obs: Em homenagem às vítimas de todas as guerras 

entre homens, seja qual for a origem dessa.

quarta-feira, 31 de julho de 2019

A DÁDIVA DA INCERTEZA.

A DÁDIVA DA INCERTEZA.






A DÁDIVA DA INCERTEZA.



Quando tudo e todos promovem a era das certezas, a gente pode encontrar um doce labor
Na Incerteza, certamente, devo acrescentar!
Jesus disse: Não andeis ansiosos pelo dia do amanhã, pois basta cada dia o seu mal!
Já um monge budista e escritor, que teve a obra, Ensaios da Ociosidade, afirma:
“A dádiva mais preciosa da vida é a incerteza.”
"Yoshida Kenko"
Em Eclesiastes, Eclesiastes 9:11, 12., Salomão, diz - 11 E eu vi mais outra coisa debaixo do sol: os velozes nem sempre vencem a corrida, e nem sempre os fortes vencem a batalha;+ os sábios nem sempre têm alimento, os inteligentes nem sempre têm riquezas,+ os que têm conhecimento nem sempre têm sucesso;+ porque o tempo e o imprevisto sobrevêm a todos eles. 12 Pois o homem não sabe a sua hora.+ Assim como os peixes são apanhados numa rede cruel e os pássaros são apanhados numa armadilha, assim os filhos dos homens são enlaçados na hora da desgraça,* quando ela lhes sobrevém de repente.
O Apóstolo Paulo, afirmou ao discípulo em, 1 Timóteo 6:17
“Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos;”.
De fato, saber que amanhã será seu último dia... Não percebo muita dádiva dessa certeza!
Pra algumas coisas a certeza é incrivelmente rara, doce e sábia. Sim, esta o é! Mas quando não saber é sábio? Isso por ocorrer?




Então, segundo estes relatos a gente pode ter uma linha a seguir,vamos vê-la?
Certas coisas devem ser incertas para nossa saúde emocional, espiritual e social. Dentre estas podemos destacar: A calamidade, a morte, a doença... Assim, como algumas coisas lindas e doces poderiam perder sua poesia e sua “magia” do encontro como, o dia que, encontramos o grande amor, o dia exato do nascimento de um filho... A forma mais sábia das respostas... Isso nos destitui de muita ansiedade e sem ansiedade, podemos ter mais equilíbrio e por vez, saúde!




Não precisamos saber o dia que vamos encontrar o amor de nossas vidas, pois senão, estragaríamos a beleza deste encontro. Não podemos incidir sobre o dia que, vamos ter um dia belo mesmo, com amigos... pessoas próximas... conversas maravilhosas, assim também, se soubéssemos como iríamos lidar ao saber do exato dia de nossa morte, do luto de alguém querido, da perda das mais profundas as mais tênues. Encontramos uma gama de filosofias, psicologias, formas mágicas, presunções, teologias, profecias e outras milhares de fórmulas pra encontrar o saber do que virá! No entanto, voltando ao início do texto... Fico maravilhado como leio as palavras do Cristo que diz, “Basta cada dia seu mal!” Isso nos coloca num plano do cotidiano... O bom cotidiano! O que seria este? O dicionário afirma: “...que acontece diariamente; que é comum a todos os dias; diário.”




Pra finalizarmos. Existem coisas que o melhor delas é não saber, isso torna a incerteza salutar. Algumas delas, jamais precisaríamos saber, por que delas não teremos poder para mudá-las, força pra administrá-las de forma cognoscível além de, inferir uma demanda de ansiedade exaustiva só de pensar! Algumas são incertezas perenes, mas que se não houvessem, nos arremeteria para perder a beleza da vida, o olhar de criança e a incrível forma de existir na leveza de se permitir, o viver, o amar e o além das compreensões! Hoje eu prefiro não saber... e disso, tenho certeza!
Se você gostou... Não sei! Será que seria saudável saber? (risos)
Como diz o velho, John Wesley... “É pensar e deixar pensar!”
Muito Obrigado e disso estou certo – Sua presença conosco!


Com carinho, Julio Cezar, vulgo, Czar D’alma.

domingo, 2 de junho de 2019

MEU MUNDO ( O SONHADOR) - CZAR D'ALMA


Meu mundo (O sonhador)




Meu mundo  ( O sonhador) – Czar D’alma. 




Vendemos flores no inverno
Pra que a alma se cale no que arde
No doce desejo longe e disperso.




Vem com a dor de ser feliz o abandono
Do amor transvestido de alvo tenro.




Mas recobro o sonho, Quando arde dentro
Aquilo que antes era meigo e certo.




Entre milhares de rostos
É com o teu que me vislumbro
Onde a vida em teus braços
É todo meu desejo e mundo.




Mesmo assim as lembranças me invadem
A alma cala onde sempre é a ferida que lhe arde.




Desejo o humano que não dispersa a humanidade
Onde meu Judas não me beija...
Nem meu Pedro nega o meu afeto.




Eu sou o meu verso
Que se perde entre o próprio verbo.
Apenas sei que o amor é de todo homem o direito
 Mas existem o que preferem o jeito mais perverso.




Eu que abrigava o feto abortado aos sonhos vivos
Na utopia que as mãos sejam abertas e meigo o verso




Que nosso dia renasça na esperança das crianças...
Sem medo do olhar cruel dos que pervertem o dileto.




Ainda sou uma frase perdida
Na busca de mãos




 francas e amigas





Meu mundo  ( O sonhador) – Czar D’alma. 

terça-feira, 28 de junho de 2016

“Meus dedos para meu Pai” – Czar D’alma



“Meus dedos para meu Pai” – Czar D’alma




“Meus dedos para meu Pai” – Czar D’alma



Os meus dedos descrevem memórias

De onde a minha vida eu bebo.



Eu desejo a vida forte pra todos

Eu quero a sorte e a delicia dos casais.




Os meus dedos estão tão sós...

Algumas memórias me mordem nas madrugadas

E pelas manhãs os meus dedos pedem forças a mais.

Pra meu Deus, pra esse meu lindo Pai.






Eu vou desenhar nas nuvens

Histórias de amor que não acabam jamais

Onde as crianças dançam sorridentes

E os meus dedos pra ninguém aponta mais.



Senão pra indicar onde mora o meu Pai.




“Meus dedos para meu Pai” - Czar D’alma


“Recanto e relento” – Czar D’alma.

“Recanto e relento” – Czar D’alma







“Recanto e relento” – Czar D’alma




Deixei pra trás
As coisas de menino
Aceitei de Deus
A tese, a práxis e o ensino.

Não tem regras para o amor
Ele é completo em suas vestes
Quando o mundo inteiro é mentira
Feitura de cobiças e dor.




Ele me deu amor
Quando ninguém mais faria
Ele estava ao meu lado
Quando a minha alma estava vazia.

No vestido de menina
Nos ternos elegantes
Em nada Ele se deixa vender
Ao menos quando o coração se render.




Não tenho muitas palavras
Cristo já toda a minha literatura
Por que as almas se perdem
Em busca de alguma aventura.

Então é Ele quem me dirige
É Ele quem me dá a paz
Mesmo quando em detalhes
Me batem na alma e face.




Seja o dia melhor então
Mesmo que não eu o louvarei
Por que entre os homens quase não há perdão
Por que é disse que sempre busquei.

Entre os dias sangrando por dentro
Foi nos seus braços que me encontrei
Recanto e relento




Por tudo que é real me contento.





“Recanto e relento” – Czar D’alma






“Eu estou feliz (Meu legado)” – Czar D’alma.

“Eu estou feliz (Meu legado)” – Czar D’alma.






“Eu estou feliz (Meu legado)” – Czar D’alma.



Eu estou muito feliz

Por perceber os meus sentidos.

Por acordar ver e rever meus amigos.

Por saber que meus erros sempre serão vencidos.






Eu estou feliz

Por saber que na minha solidão

Estarei com meu violão e um amor

Que nunca encontrei senão nos meus próprios gemidos.






Eu estou feliz

Por saber que posso hoje duvidar

Do que amanhã possa ter de mais razão

Por chorar só quando todos felizes se foram.



Eu ainda estou feliz por não saber

Por que meus dias são ainda vazios...

Por olhar pra cada pessoa amiga e amor que se foi

Saber que ainda há em mim um suspiro de narciso.






Eu estou quase plenamente feliz

Por querer viver depois de ter tudo perdido.

Por saber que meus filhos serão melhores que eu

E por ter a força pra pedir perdão do que ainda por fazer não consigo.



Eu estou feliz

Por que meus dias são de coisas

Que muitos duvidam e me julgam

Mas eu sei que estes nada sabem de mim de preciso.






Eu estou quase mais feliz

Por que meus irmãos, amigos e família.

Estarem sempre me dando mais esperança

Do que eu quando olhando pra minha simplória vida.



Eu estou feliz de saber que trabalhei duro

Desde as construções de edifícios aos escritórios.

E entender que ainda estudo com meninos

Por que tudo na vida aprender é o que dá sentido.






Eu ainda estou feliz

Por olhar a minha volta e saber

Que nem tudo na vida eu conquistei

Mas do pouco que tenho me tenho pelo suor que dei.



Eu sempre poderei ser feliz

Por que não aprendi o quanto acertei

Mas que a humildade me dá uma estrada

Onde as mãos amigas estarão sempre me orientando mesmo em meio às lágrimas.



Eu posso me ter por feliz

Por que os vícios que venci

Fizeram-me mais forte, mais humilde e homem.

Pra saber que nem tudo na vida se consome.






Eu estou feliz

Por nunca usar uma mulher e subjuga-la

Pelo sexo, cor, credo ou razão de diploma.

Saber que depois de suar, a vida nos dá outro aroma.



Eu posso dizer-me feliz

Por você ler essas palavras

E saber que algo também

Tem muito haver contigo.






Eu sempre serei feliz

Por meio da coragem e do medo

Que me fizeram recuar ou avançar

Mas jamais arrancar do próximo o direito de amar.



Eu já me vejo mais feliz

Por cada gesto que me deixam

Quando sabem que sou humano e sofro

As mesmas dores que todo o mundo anda em gemidos






Ah, eu estou feliz...

Por cada dificuldade que passei

Por meus erros que venci

E daqueles que também herdei.



Eu sempre serei feliz

Pelo Deus que ama e acaricia

A alma de cada homem sofrido

Que levanta a cabeça mesmo depois de ter tudo perdido.





Eu me dou por feliz

Por não forçar ninguém a estar do meu lado...

Só fica quem se sente livre e nunca oprimido

Por saber que a liberdade é o maior bem da humanidade.





Por saber que minhas lágrimas

À noite comigo sozinho sempre caem

Por não entender quem me feriu

Mas perdoar por que disso também eu careço






Estou feliz por amar

Poder escrever agora

E ao mesmo tempo

Rir e chorar.



Eu estou feliz

Que a terceira guerra não ter acontecido.

Pelos judeus que sobreviveram ao holocausto

E aos alemães que puderam mudar e se perdoar.



Estou feliz por que minha mãe me ama

Estou feliz por saber que a cada dia que envelheço

Sempre serei a mesma tenra criança.

Por achar lindo quem dança ciranda...






Ah, eu estou feliz.

Pelas minhas andanças.

Pelos sorrisos dos paralíticos

E da queda da arrogância dos que se acham dono do mundo.



Ah eu um dia ainda serei mais feliz

Quando acordar e vir ao meu lado

Quem me feriu e se arrependeu de gestos equivocados

E pedir o mesmo perdão, por saber dos meus muitos pecados.



Um dia feliz melhor eu terei

Quando o amor for o maior credo

E as nações saberem que a terra é de todos

E que a fome é a pior agressão à humanidade e seu povo.



Eu estou feliz

Por escrever coisas simples

Num mundo tão complexo

Onde se mata até por diferença de credo ou sexo.



Eu estou feliz

Pelo silêncio que me acompanha todos os dias.

Por saber que o amor será sempre o maior legado

Para nossos filhos, nossos inimigos e nossos orgulhos e pecados.



Eu estou feliz

Por que a mulher que me ama

Ainda não me encontrou

Ou pode ser essa que esta lendo esse legado.



Eu estou feliz por não defender o divórcio

Mas sempre entender que defendo os divorciados.

Por que a família de toda criança um dia será restaurada

Onde a alma dorme, os homens acordam e as mulheres sorriem...





Por entenderem num dia feliz

Que o amor é o nosso maior compromisso

Que estender é maior que lutar

Que se render não é se humilhar

Que a mão nasceu para amparar

Que os olhos nasceram pra entenrecer

Que as pernas estão para a estrada pisar

E não no outro que ainda pra aprender está.





Que quando não se tem do que se arrepender

É preciso de novo a própria vida olhar.

Que os nossos filhos são da estrada deles.

Que as mulheres não são para se esconderem-se.

Que os medos são para se vencer.

Que os amigos são para a compreensão

E os casais para a cumplicidade e não para a traição.

E que eu escrevo pra mudar a mim mesmo...

Por que de tudo isso preciso aprender

E saber que ainda não sei o que posso dizer.



Que a natureza é dona de tudo

E que o amor é a melhor rota e rumo.



E por isso tudo me dou por feliz

Por que mesmo o solitário tem paz em sua cabana.

Por que em cada peito há um gesto de criança





E em cada alma uma centelha de vida, amor e esperança.








“Eu estou feliz (Meu legado)” – Czar D’alma





P.s.: Dedico esse poema à todos e todas pessoas que estão sempre
visitando, seguindo e cooperando com esse VOSSO espaço!
Meu Muito Obrigado à cada um!

Beijos N'alma ; Carpe diem!


 Soli Deo Gloria!