“Se teus olhos forem bons...” ( Czar D'alma )
Uma das mais ricas explanações dos Evangelhos é quando o
próprio Cristo
faz a afirmação acima citado.
faz a afirmação acima citado.
Bem, quando se fala do olhar o
mundo e do mundo são coisas próximas, porém
Não são as mesmas coisas... Como olhar a vida e olhar para
si próprio é uma das coisas mais catalisadoras
da vida. De fato, na maioria das
vezes, nós pensamos, agimos e refletimos com a ótica de nosso olhar. Já
dizia o
grande pensador e filósofo, Leonardo Boff –“Nós olhamos o mundo do prisma de
onde pisamos!”
Se pudermos olhar para a vida, antes pensamos onde estamos, como
estamos e para onde iremos com
essas pressuposições. Parece estranho, mas na minha vida, a cada
olhar que tenho, adquiro e partilho,
procuro antes de tudo saber como e onde
piso, isto é, de que ótica eu parto e começo! Se olharmos para
os outros com o
mesmo olhar que queremos ser vistos, a nossa vida será bem melhor no que tange
à
espiritualidade.
Quero lhe fazer e
deixar um convite para vir comigo e conosco! Lembre-se de cada “Olhar”, crítica
e
pensar, além das interpretações que fazemos dos outros baseados em nossas
pré-concepções! Hoje eu
quero olhar pra vida com o olhar da graça divina, com o
pesar de saber que devo perdoar sempre, pois
sempre estou sendo perdoado, não
meramente como papel de que, mascara uma espiritualidade, mas, por
saber antes
que, sou fruto da Graça Divina e que, tenho a partir desse experiência, um
gerar graça na vida
alheia, com perdão, amor, misericórdia e afeto. Aliás,
todos nós precisamos dessas coisas e “qual pai que
pedindo o filho o pão, lhe
dará pedra”, disse Jesus, por isso toda a vez que me vejo endividado e ou, alguém
comigo, penso no que eu gostaria de fazer e ou receber no lugar dessa pessoa.
Logo, descubro que quero
as coisas mencionadas anteriormente que são Graça e
amor! Isso pra mim é um vislumbrar de um
sentimento, experiência e espiritualidade ímpar e de fato, logo me sinto
perdoado e amado. Bem sei que,
muitas das vezes achamos que alguém ou o outro
não mereça aquilo que nos pedem e tampouco aquilo que
desejamos pra nós...
Eu quero e prefiro
o amor. Eu quero e preciso de graça e misericórdia. Acredito que você também.
Não
sei como está sua vida, mas antes de se responder, pense uma coisa – “O que
essa pessoa lhe fez que, em
comparação tu e eu não fizemos n’algum momento de
nossas vidas!” Isso nos fará entender que, o que nos
pedem e ou precisam de
nós, é em propensão o que precisamos também.
Uma vez uma pessoa me chegou
e contou que estava muito irritado com o
que lhe fizeram, e de fato, fora algo muito difícil de suportar e
perdoar...
Apenas ouvi como ouço dezenas de testemunhos bem próximos. Essa pessoa falou, falou,
falou... e eu ouvi
apenas. Certo momento da conversa eu lhe
fiz uma pergunta: “O que você faria e ou,
desejaria se fosse você quem tivesse
cometido tal erro.” Logo, a mesma queixou-se dizendo que jamais faria
isso, que
não é tão “baixa”, etc. Bem, no que pudemos discorrer e pensar fora o seguinte –
“Se por algum
acaso, destino ou mesmo desastre VOCÊ errasse...” Se fôssemos a
pessoa a quem nos ferira”. Ela pensou
na possibilidade de equívocos acontecem,
mas depois de acontecido, ou ocorrido o fato, não se pode voltar
simplesmente
os ponteiros do relógio e apagar nossos erros!
Ela aquietou-se e disse que preferiria o
perdão.
Então, se você pisasse no erro exato
como essa pessoa tu farias de igual modo, como ela precisa agora do
seu perdão,
afeto e misericórdia, ainda que seja distante. Olhe como nós podemos ter várias
óticas
dependendo de onde pisamos e de como somos. Lembre-se tu e eu,
precisamos das mesmas coisas como
as pessoas que nos feriram! Então vá pelo caminho
da graça e peça perdão a si por ela não entender, como
estás machucada.
“ As feridas machucam, porém, palavras matam”
(Czar D’alma)
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